terça-feira, 27 de julho de 2010

Fogo estranho na igreja?

Devido ao momento crítico que vivenciamos com relação ao Evangelho no mundo inteiro, em especial no Brasil, faz-se necessário estudarmos este assunto com urgência, pois um grande número de heresias está se infiltrando no meio evangélico.
Espero que este estudo possa abrir os olhos de muitos que porventura estejam no erro e no engano de falsos mestres que propagam a mentira para os seus próprios interesses.
Há fogo estranho no altar de Deus!

Estamos vendo, com tristeza e pesar, muitas pessoas dando ao povo um caldo venenoso em vez do verdadeiro cereal do céu. Há morte na panela. Há fogo estranho no altar. Muitos são atraídos por toda a sorte de novidades que aparecem em nome de fogo divino.
Alguns lideres religiosos se tornaram verdadeiros mágicos na fabricação de fogo fátuo. Conseguem fazer verdadeiros malabarismos pirotécnicos.
Impressionam incautos, guiando as pessoas cegas pelas veredas escorregadias de uma subjetividade enganadora.
Há lideres que se especializam em apelos sentimentalistas, fazendo promessas enganadoras ao povo em nome de Deus.

A Bíblia diz que a palavra de Deus e que o Próprio Deus também é fogo, o profeta diz em (Jeremias 23:29) “Não é a minha palavra como fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a penha?”

Em Hebreus está escrito que Deus é um fogo consumidor, (Hebreus 12:29) “Porque o nosso Deus é um fogo consumidor”.

As críticas que antes corriam apenas à boca pequena, agora tomam corpo e são divulgadas em sites de expressão.
A Igreja Evangélica já não pode calar diante de tamanha irracionalidade.
Não desejamos ser julgados pelo pecado de omissão. O povo brasileiro precisa saber que tais tolices, como a seguir exemplificamos, estão à margem do evangelho que nos foi ensinado por Jesus. Na verdade, trata-se de um outro evangelho.

A Bíblia é encarada prioritariamente como um livro de promessas, de bênçãos, de fórmulas para a solução de problemas, e não como a revelação especial na qual Deus mostra como as pessoas devem conhecê-lo, relacionar-se com ele e glorificá-lo.

Não mais se fala em pecado, reconciliação, justificação pela fé, santificação, obediência. O evangelho corre o risco de ficar diluído em uma nova modalidade de auto-ajuda psicológica, deixando de ser “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.

A fé se torna uma espécie de poder ou varinha de condão que as pessoas utilizam para obter as bênçãos que desejam.

Irmãos... aprendais a não ir além do que está escrito!(Apóstolo Paulo aos Coríntios 4:6)

Analisemos alguns desses movimentos estranhos á palavra de Deus:


1. Cair no Espírito ou cair no poder;
O “cair no espírito” é um dos mais famosos e proliferados modismos na igreja evangélica. Em várias reuniões e cultos, pessoas caem após sopros, empurrões e jogadas de paletós de pregadores sensacionalistas.
Hoje, inúmeros crentes estão em busca desse novo e conhecido movimento.
Mas onde começou essa onda?
Quais os termos que o descreve?
Esse fenômeno faz parte do pentecostalismo?
O cair no espírito tem apoio escriturístico e histórico?

“Tudo começou com uma profecia”

O pastor americano Randy Clark, foi ordenado pastor em 1950. Ele recebeu uma profecia que impactaria a vida das pessoas, com seu ministério de derrubar no Espírito. Para o pastor Clark, unção é como dinamite, e fé como a cápsula que explode a dinamite.
Clark é autor do movimento "Catch the fire" ( agarre o fogo). Uma noção estranha do poder divino.
Então tudo começou em 1994 na Igreja Comunhão Divina do Aeroporto de Toronto, Canadá.
Nessa reunião, as pessoas ao "agarrarem o fogo", começaram a cair no chão, sem fala, rindo, chorando ou dando gargalhadas.

Em pouco tempo, o templo estava lotado, vindo pessoas de todos os países e região. Quando Clark orava pelas pessoas, elas eram atiradas ao chão.

O pastor da Igreja de Vancouver Canadá, também recebeu uma profecia que o Espírito Santo se manifestaria imitando o som dos animais.
E o próprio começou a esturrar como leão, alegando que era o leão da tribo de Judá, uma das maneiras como Jesus é chamado na Bíblia.

O próprio Clark disse que cair não é um trabalho do Espírito Santo. Ele, porém, não soube dizer o propósito da queda, nem se há mudanças para quem cai.
Ele disse a George Guilherme, jornalista da revista Eclésia, que em Toronto ele colocava as pessoas em filas para que pudessem cair, e outras para segurá-las.
Poder ou indução?

As pessoas que estão caindo, estão sendo sugeridas a caírem.
Geralmente o pregador chama as pessoas para irem a frente. Então começa o preparo, dizendo que receberão uma carga de poder e não resistirão.
Conversam algo no ouvido das pessoas, convida alguém para segurá-las, e então berram: Receeebaaaaa!
E com a mão na cabeça das pessoas vai só empurrando uma a uma. Se isso não é indução porque chamar as pessoas à frente?
Porque prepará-las emocionalmente para que caiam?
Devemos ensiná-las, que isso não é a essência na vida dos cristãos.

Os que caem, não estão caindo pelo poder, pela experiência com Deus, mas por imaturidade, por desconhecerem realmente o que é poder.
Estão caindo simplesmente por cair. Porque são induzidas, instigadas, procurando algo novo, um experimento diferente.
Isso é grave porque desvia da verdadeira meta cristã, de santificação, crescimento na graça e no conhecimento.

E as pessoas passam a achar a queda sinônimo de poder, espiritualidade e unção.

Os princípios bíblicos e a essência da palavra estão sendo substituídos por algo tão banal. Mas a voz profética dos servos de Deus, devem ecoar mostrando a verdade.

O pior é que esse fenômeno está se tornado como um aparelho de medir espiritualidade.

Quem derruba tem poder e unção, quem cai, é porque foi atingido pelo poder.

O simples fato das pessoas irem em busca da queda, a disposição de estarem ali esperando para serem atiradas ao chão, mostra que são imaturas, e não sabem o verdadeiro significado do poder e unção.

Na verdade, tanto o “cair no Espírito” quanto a “unção do riso” são práticas importadas dos EUA, especialmente trazidas por Benny Hinn, recordista em vendagem de livros, que já esteve no Brasil algumas vezes, “ministrando milagres” através de sopros e golpes de paletó.

Benny Hinn, pastor do Centro Cristão de Orlando, na Flórida (EUA), leva inúmeras pessoas a caírem ao chão supostamente pelo poder de Deus.

Benny Hinn derruba muitas pessoas. Há vídeos no YouTube em que vemos até filas de pessoas para receberem o golpe de seu "paletó mágico". Mas, se de fato a unção de Deus está sobre sua vida, por que ele não levanta pelo menos uns 10% de paralíticos, em relação ao grande número de pessoas que ele derruba?
Quando andou na Terra, o Senhor Jesus levantou vários paralíticos e não derrubou a ninguém. Hinn derruba milhares e não levanta nenhum paralítico... Por quê?
O Senhor Jesus nunca fez propaganda dos milagres que realizava e glorificava o Pai em tudo. No caso de Hinn, todos os holofotes estão voltados para ele. Como diria um famoso jogador de futebol, ele é "o cara".
Curiosamente, os pregadores brasileiros que têm o senhor Benny Hinn como modelo são imodestos, vestem-se como astros, derrubam pessoas e são capazes de pregar (pregar?) uma hora sem citar o nome de nosso Senhor Jesus Cristo!

Qual o propósito de cair no poder?

As pessoas estão ávidas por mudanças, o novo, o diferente, o inusitado, desperta a curiosidade de muitos.
Em matéria de fé, no campo espiritual, isso parece prioridade. Talvez isso possa ser um fator positivo para o modismo.
Estão importando das igrejas americanas modismos e heresias inconseqüentes e anti-bíblicos.

Em algumas reuniões essa prática do cai-cai, é fator indispensável. Certa ocasião foi perguntado a alguém que tinha caído no culto, o que ele havia sentido.
Disse que sentiu uma Paz e leveza no coração.
Para ter paz, não precisamos cair ao chão.

Deus não é encontrado dessa forma, para ter descanso e encontrar paz, temos que aceitar o Príncipe da Paz. "Vinde a mim os que estão cansados e oprimidos e eu os aliviarei".
Se quisermos ser cheio do Espírito Santo, o caminho é uma vida de retidão e obediência da palavra de Deus. Afinidade com Deus é através da oração e consagração.

A meditação na palavra nos ensina o caminho da felicidade, fidelidade e retidão.
A busca dos frutos do Espírito Santo é tão importante quanto os dons espirituais.
Vamos aprender da palavra e ser cristãos autênticos e maduros para discernir e rejeitar o erro que ora assola a igreja.

Há base bíblica?
Na história das Assembléias de Deus como nos avivamentos mundiais, pessoas caíram sobre o poder de Deus. Na Inglaterra século XVIII, com John Wesley e George Whitefield, muitas pessoas também não aguentaram no seu corpo físico a manifestação do poder divino e caíram.
Nenhuma delas foram chamadas à frente e empurradas violentamente ao chão.
E quando caíram foram prostradas em sinal de adoração e reverência a Deus. Não como hoje que caem para trás e rolam no piso sujo da igreja e levantam da mesma forma.

Os defensores desse movimento citam: Daniel, Ezequiel, João e muitos outros.

• Daniel teve uma visão e caiu prostrado com o rosto em terra adormecido, diante do anjo Gabriel (Dn 10.5-6).
• Ezequiel, caiu sobre seu rosto depois de ter uma visão da glória divina (Ez 1.28; 3.23; 43.3).
• João evangelista viu um semelhante ao Filho de Homem e caiu aos seus pés como morto (Ap 1.13,16-17).
• Elias tinha poder na capa até para abrir o Jordão;
• Pedro tinha poder até na sombra e as pessoas eram curadas,
• Paulo tinha poder nas vestes mas nenhum deles, andou derrubando as pessoas no culto.
• Quando Daniel caiu não foi pelo batida do terno de nenhum pregador.
• Ninguém empurrou Ezequiel dizendo: Reeeeceeebaaaa poooodeeerr!!!
• João não caiu pelo sopro da boca de nenhum profeta do cai-cai. Essa prática é anti-bíblica e anti-cristã.

Esses fenômenos são também conhecidos como “Bênção de Toronto”, devido a divulgação dessas práticas pela igreja da Videira localiza em Toronto- Canadá, como acima descrito. Alguns apologistas (a maioria pentecostais) preferem chamar, de forma irônica, o “cair no espírito” de movimento “cai-cai”.

Algumas igrejas ou instituições relacionadas a denominações pentecostais incentivam a prática do cair no espírito. Todavia, a Assembléia de Deus, por meio da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil) é contra o “cair no espírito”.

Na oitava ELAD, que é um encontro de pastores assembleianos ligados a CGADB, na cidade de Porto-Seguro- BA, em outubro de 2002, foi reafirmado a posição contrária da Assembléia de Deus em relação aos modismos neopentecostais. No relatório da ELAD, está escrito:

Sob o esfuziante tema “Não extingais o Espírito” o 8° ELAD trouxe a tona os fenômenos promovidos pelos movimentos neo-pentecostais como: “cair no Espírito”, “sopro do Espírito”, “benção de Toronto”, “dançar no Espírito”, “dentes de ouro” e outras enxurradas de práticas inovadoras que andavam perturbando o seio da igreja.

Nas palestras ministradas pelos pastores José Wellington Bezerra da Costa, Antonio Gilberto, Elienai Cabral e Elinaldo Renovato de Lima, os mais de 700 pastores e evangelistas inscritos no encontro, puderam constatar que a Bíblia não oferece nenhum respaldo para tais acontecimentos e reafirmaram que o autêntico mover do Espírito é aquele que traz avivamento espiritual, batismo no Espírito Santo e transformação na vida do homem.

Por meios dos periódicos oficias, a Assembléia de Deus tem se colocado contra essas práticas. Exemplo disso é o Jornal Mensageiro da Paz, que na edição de Setembro de 2007, trouxe uma matéria de capa sobre o pastor Paul Gowdy, um ex-líder da igreja em Toronto, que hoje revela a farsa do movimento, como citado anteriormente. Vários teólogos assembleianos e pentecostais se posicionaram contra o “cair no espírito”.

O renomado pastor assembleiano Antonio Gilberto comenta de forma crítica:

“Cair no Espírito” é cair e ficar inconsciente; cair não subjetivamente; cair à toda hora; cair em grupos; cair por manipulação de alguém esperto, e ainda mais citando textos bíblicos truncados [7]. E continua: Nas reuniões de “riso no Espírito” há pouco ou nada de leitura bíblica, de pregação e ensino da Palavra de Deus. Durante essas reuniões, eles proferem repetidamente frases como:
-Não tente usar sua mente para entender isso, Não ore agora;
beba! Receba! Receba um pouco mais.
Ora tudo isso é contrário aos ensinos da Palavra de Deus, pois a fé abrange a mente.[8]

O teólogo pentecostal Claudionor Corrêa de Andrade escrevendo sobre o “cair no espírito”, cita exemplo de Gunnar Vingren, um dos fundadores das Assembléias de Deus no Brasil, que viajou em 1923 de Belém do Pará até Santa Catarina para combater o que hoje é conhecido com “Bênção de Toronto”, e Andrade comenta:

Embora fervoroso pentecostal, Gunnar Vingren não se deixou embair pelo emocionalismo nem pelas aparências. Ele sabia que nem tudo o que é místico, é espiritual; pode brilhar, mas não é avivamento. O misticismo manifesta-se também em rebeldias e mentiras. Haja vista as seitas proféticas e messiânicas.

O Dr. Paulo Romeiro, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor de uma igreja pentecostal em São Paulo, lembra do equilíbrio em relação ao assunto, mas sem deixar de destacar as mazelas que fenômeno tem trazido ao evangelicalismo, ele diz:

Reconheço que Deus tem poder para tocar alguém hoje de tal forma que a pessoa venha a cair. De modo algum sou contra a verdadeira manifestação do poder de Deus. Esta não me preocupa nem um pouco, pois quanto mais, melhor. O que realmente me preocupa são os abusos gerados em torno de tal prática. Estes trazem mais transtornos e divisões para o Corpo de Cristo do que edificação espiritual.

José Gonçalves, pastor da Assembléia de Deus no Piauí, lembra do perigo do sensacionalismo e pauta o assunto pelo equilíbrio. Em artigo, escreveu sobre a possibilidade de alguém cair sob influência divina assim como nos avivamentos do Século 19, mas reconhece os atuais exageros sobre o fenômeno. Gonçalves escreve:

Há o perigo dos “pneumatismos” que conduzem à anarquia espiritual. Na gênese das seitas que dizem ser criação do Espírito de Deus, encontra-se com abundância as mais insidiosas aberrações teológicas. Esse é um problema que não pode ser simplesmente ignorado por se desejar preservar um evangelicalismo ou um suposto avivamento.

Outra observação importante de um teólogo pentecostal, é o que está descrito no Dicionário do Movimento Pentecostal, em relação ao “cair no espírito”. Isael de Araújo escreve:

A comprovação para o fenômeno está inconclusiva. Do ponto de vista experimental, é inquestionável que, ao longos dos séculos, crentes venham experimentando fenômenos psicofísicos nos quais caem no chão. Além disso, eles sempre atribuem a experiência a Deus. É igualmente inquestionável que não existe nenhuma prova bíblica para a experiência como norma para a vida cristã.

Os que defendem a “queda no poder” ignoram os fatos de que o culto a Deus é racional (Rm 12.1) e de que o espírito do profeta está sujeito ao profeta (I Co 14.32).

Isso significa que, por mais que sintamos a presença do Senhor, em um culto, devemos ser prudentes quantos às reações. Devemos ser meninos apenas na malícia, e adultos no entendimento (I Co 14.20)


Hoje as pessoas caem por receber alguma coisa, no tempo dos grandes avivalistas as pessoas caiam por convicção de pecado.

Hoje as pessoas caem após mensagens de auto-ajuda e triunfalismo, no tempo dos avivalistas as pessoas caiam mediante mensagens como “Pecadores na mão de um Deus irado”.

Hoje as pessoas caem após empurrões ou por causa de paletós de pregadores sensacionalistas, no tempo dos avivalistas os que caiam não caíram por causa de gerenciamento, provocações e manipulações de pastores.

Hoje os pregadores propagam o cair, no tempo dos avivalistas os grandes homens de fé procuravam desencorajar essas manifestações.

Hoje as pessoas tornam o cair um espetáculo, no tempo dos avivalistas esses fenômenos não eram casos de exibicionismos.
O teólogo Erwin Lutzer lembra outra diferença:

Os superapóstolos de hoje afirmam fazer em questão de minutos o que pregadores mais antigos nos dizem que apenas pode ocorrer por quebrantamento diário e submissão a Deus, em geral por sofrimento. Atualmente, nos dizem que só podemos ter poder sendo tocados por um apóstolo supercheio de unção. Eles têm poder próprio.

Portanto, o atual movimento de “cair no espírito” e fenômenos relacionados como: “riso santo”, “dança do Espírito”, “aviãozinho”, “unção da lagartixa”, “reteté de Jeová” etc, não apresentam nenhuma evidência bíblica e chegam a ferir vários princípios bíblicos, como o culto racional, decente e com ordem (Rm 12.1, I Co 14.40).

2. RETETÉ?
O que será isso? Seria um tipo de dança? Ou será que é um movimento antibiblico? Será que é a manifestação do poder do Espírito Santo?

O que significa a palavra reteté?
Este termo não consta de dicionários oficiais, embora haja quem diga que ele teve origem no italiano. Dizem que relaciona-se com a culinária e significa: "mistura, movimento, reboliço, festa, aquilo que foge da normalidade".

Esse movimento ou esse reboliço ganhou um espaço gigantesco no meio das igrejas. É muito comum ouvir um pregador pronunciando a tal expressão, principalmente se ele for avivalista.
E os cantores também gostaram muito dessa onda de reteté e até gravam músicas que promovem essa "mistura" e esse" movimento" chamado reteté.

Infelizmente, o reteté não tem trazido bons resultados para a igreja, pois ao invés de ouvirem, aprenderem e praticarem a Palavra de Deus, as pessoas estão indo às igrejas para fazerem uma "festa" que "foge da normalidade".

Nessas reuniões de reteté quase não é pregada a Palavra de Deus, preferem usar pedaços isolados das escrituras e usá-los para fazerem heresias que são bem aceitas pelas pessoas amantes das obras da carne e inimigas de terem que carregar a cruz para seguir Jesus.

Esse movimento também é muito aceito pelos novos convertidos que ainda não conhecem a Palavra de Deus e acabam aprendendo que isso é ser cristão.

RETETÉ DE TORONTO

Infelizmente, pastores hoje têm apostatado da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1).
Mas há casos raros em que eles "desapostatam", isto é, arrependem-se, reconhecem o seu erro. Não foi esse o conselho que Jesus deu ao pastor da igreja em Éfeso?
"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres" (Ap 2.5).

O pastor canadense Paul Gowdy, que abraçara várias aberrações na Igreja Aeroporto de Toronto, arrependeu-se e escreveu, há algum tempo, uma carta, pela qual discorre sobre o seu retorno às verdades da Palavra de Deus. Ele menciona uma série de heresias, modismos e manifestações — chamadas por ele mesmo de demoníacas—que, infelizmente, muitas igrejas brasileiras estão experimentando. A diferença é a designação. Aqui, elas são conhecidas como "reteté", "unção da loucura", etc.

Mas, na tal carta, publicada em vários sites e blogs norte-americanos — como www.revivalschool.com e www.discernment-ministries.org —, o pastor Gowdy diz que não foi nada bom o que ocorreu na Igreja Aeroporto de Toronto. Ele já começa dizendo que a experiência de Toronto para ele foi uma mistura de maldição. Segundo a sua descrição, o resultado de todo aquele "mover" (ou, como diríamos aqui no Brasil, "reteté") foi que a igreja praticamente se auto-destruiu, esfacelando-se:

Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal pelas costas, com divisões, partidarismo, críticas ferrenhas uns dos outros, etc.

Depois de três anos "inundados" orando por pessoas, sacudindo-nos, rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja Internacional do Aeroporto de Toronto, fazendo parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali, tornamo-nos os mais carnais, imaturos, e os crentes mais enganados que conheci.

As manifestações dos dons espirituais na Igreja do Aeroporto, a partir de 1994, deram lugar à tal "bênção de Toronto".

O povo que ia à igreja deixou de ouvir a exposição da Palavra, receber libertação e graça vindas do Senhor, para ouvir gritos de "fogo!" e sacudir o corpo de modo estranho.
Gowdy acredita que os líderes da igreja eram pessoas sérias, que amavam o Senhor, até que caíram no laço do engano.
Ele diz o seguinte dos líderes da Igreja do Aeroporto e de si mesmo:

Não amaram o Senhor o suficiente para guardar os seus mandamentos. Fracassaram por não obedecer as Escrituras, e se desviaram porque andavam algo maior e grandioso, mais empolgante e dinâmico.
Eu também cometi este pecado. Preguei sobre esta renovação na Coréia, no Reino Unido, nos Estados Unidos e aqui no Canadá, e estou profundamente arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês, a noiva e o corpo de Cristo me perdoem, especialmente os pentecostais e carismáticos, pois todos fazem parte de minha família teológica.
Gowdy também pergunta, num trecho da carta: "Como fiquei tão cego assim?"
Ele diz isso, ao descrever como pessoas imitavam cachorros, faziam de conta que urinavam nas colunas da igreja, latiam, rugiam, cacarejavam, "voavam" e se comportavam como bêbadas. Hoje, ele não tem dúvidas de que tudo aquilo era algo irreverente e blasfemo ao Espírito Santo.

Ele diz que ficou perturbado com uma profecia que veio através da esposa de um dos líderes. Dizendo ter sido arrebatada à presença do Senhor Jesus, ela afirmou que o que experimentou foi muito melhor que sexo! "Como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo?", pensou o pastor Gowdy.

Mas o que mais impressiona em sua narrativa é o fato de ele reconhecer que os demônios agiam livremente em meio a todo aquele reteté, por assim dizer:

Quando começamos a suspeitar de que os demônios estavam à vontade em nossos cultos, John Arnot ensinava que devíamos nos perguntar se eles estavam chegando ou saindo. Se está saindo deles, está bem!
John defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos enganados, pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher; como Satanás poderia nos enganar? (...)

Tais palavras eram convincentes, mas totalmente contrárias às Escrituras, pois Jesus, Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o poder dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim, não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a Palavra, e, Como conseqüência, abrimo-nos à ação de espíritos mentirosos (...)

...eu rolava pelo chão, certa noite, "bêbado no Espírito", como costumávamos dizer, e ali, cantando e rolando no chão, comecei a cantar uma canção de ninar: "Maria tinha um cordeiro e seu pêlo era mais alvo que a neve".
Cantei esta música infantil de maneira debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou que aquilo era um demônio...

Após essa triste experiência, Gowdy se arrependeu.
"Como um demônio entrou em mim? Eu não amava a Deus? Não era zeloso pelas coisas de Deus? Não era totalmente apaixonado por Jesus?", questiona.

Mas hoje ele não tem dúvidas de que espíritos imundos se manifestaram através de sua vida. E, por isso, se afastou da Igreja do Aeroporto e resolveu, anos depois, denunciar as experiências que ali viveu.
Ele também conta que pessoas de sua ex-igreja lhe perguntaram se já havia recebido a espada dourada do Senhor. E então lhes perguntou de que se tratava, pensando ser uma palavra profética relacionada com as Escrituras. Mas ouviu deles a seguinte resposta:

Não, não é a Bíblia; é uma espada invisível que somente os verdadeiramente puros poderão receber. Se for tomada de maneira errada, então será morto pelo Senhor. Mas, se você for santo o suficiente para recebê-la, então poderá desembainhá-la, pois ela cura aids, câncer, etc. e produz salvação.
A pessoa deve fazer gestos de ataque, imaginando ter em suas mãos esta espada invisível, avançando sobre as pessoas enquanto está em oração!

"O que é isso, desenho animado?", alguém poderá perguntar.

De fato, a descrição de Gowdy seria cômica se não fosse trágica. E, infelizmente, a realidade brasileira não é diferente.
Muitos crentes empunham espadas douradas em vez da espada do Espírito (Ef 6.17); e calçam sapatos de fogo em vez dos calçados da preparação do evangelho da paz (Ef 6.15).
Paul Gowdy menciona outras manifestações e heresias —— e conclui a carta, arrependido por ter ensinado "coisas que não são bíblicas". Diz ele: "Eu não testei os espíritos quando a Palavra ordena que assim seja feito. Todos os que estavam ali quando estas coisas começaram a acontecer sabem que o que escrevo é a verdade".
Destaco agora algumas das últimas palavras contidas na carta:

... temos muitas contas a prestar; o Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses. Imagino que quando esta carta for publicada serei bombardeado por cartas de ambos os lados... Bem, o Senhor conhece meu coração e por sua graça haverá de me guiar a toda verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo o crucificado (...)

Creio que somos como a igreja de Laodicéia; pensamos que somos ricos, prósperos e sem necessidade alguma, e, no entanto não percebemos que estamos cegos e nus. Precisamos levar a sério o conselho de Jesus comprando ouro refinado no fogo (que fala do sofrimento e não de espíritos enganadores), vestiduras brancas para cobrir nossa nudez e colírio para os olhos para poder ver outra vez. O Senhor nos chama ao arrependimento, e graças ao Senhor pelo que ele é, pois nos conduzirá e nos restaurará ao Pai.

Ora, o que adianta os crentes rirem e rolarem pelo chão dentro dos templos, se as almas continuam perdidas do lado de fora?

Diante do exposto, cito ainda o que está escrito em 1 Coríntios 15.1,2: "Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão".

A coisa mais triste do reteté é fazer os crentes parecerem macumbeiros (esse comentário parece implicante e grosseiro, mas não é), pois nas reuniões de reteté as pessoas dançam como no terreiro de macumba (todos nós sabemos que os macumbeiros não adoram a Jesus e seus cultos não são oferecidos a Deus).

• Segundo o pastor pentecostal Ciro Sanches Zibordi, esse tipo de “culto” caracteriza-se pelos “hinos” que “são apresentados com ritmos como axé, com batuques que lembram reuniões do candomblé, e muito forró. Pura carnalidade! Pessoas rodopiam, caem, riem, berram etc.”

Obreiros neófitos gostam do tal reteté, a ponto de se indignarem contra quem estimula o povo a ler mais a Bíblia e ser mais equilibrado. Eles dificilmente oram e, quando o fazem, valem-se das chamadas "orações de guerra". Ordenam, determinam, decretam... Esses anões espirituais não têm fome pela Palavra. Quando um pregador cita as Escrituras, bocejam. O negócio deles são as efemeridades; gostam de movimentos — da carne, é claro.
• O historiador pentecostal Isael de Araújo o assim descreve:
Nos cultos “reteté”, pessoas marcham, pulam, contorcem, caem, riem, berram, ficam rodopiando pra lá e pra cá num verdadeiro reboliço.
Geralmente, essa desordenada movimentação se dá enquanto hinos são cantados em ritmos como forró ou axé, com batuques e pandeiros que lembram reuniões do candomblé.
Para os crentes do “reteté” só os seus cultos são verdadeiramente pentecostais e têm o mover de Deus.
Mas esses cultos ultrapassam os limites da meninice e muitas vezes são pura expressão de carnalidade e falta de temor a Deus. Seus dirigentes são obreiros neófitos que não estimulam o povo a ler mais a Bíblia e ser mais equilibrados.

No culto “reteté” a extravagância, os exageros, a irracionalidade, a falta de exposição das Escrituras. Os freqüentadores desses cultos são cristãos, normalmente neófitos ou imaturos, que não crescem de maneira sólida. Um grande problema é ver vários pastores envolvidos em tais modismos!

Então, como pode um adorador cristão se parecer com um pai de santo?
Não podem ter nada a ver e, sim, serem totalmente diferentes, pois um oferece culto a Deus e o outro a demônios!

Mas no reteté, até mesmo as músicas são parecidas com as de terreiro e as danças, idênticas às de mães de santo, ritmos tocados e movimentos com o corpo, semelhantes em ambos.
Mas o que explica isso?

Seria os demônios imitando o Espírito Santo?
Muitos adeptos do reteté, ao serem questionados sobre as semelhanças de ambos os movimentos, confirmam que o Espírito Santo é quem faz todo o movimento no culto e que nos terreiros os demônios o imitam.
O que vale a pena é ler e reler para aprender direitinho e obedecer ao que está escrito em (1Corintios 14), pois este texto inteirinho nos ensina como cultuar a Deus, mas a partir do versículo 26 até o 40, realmente vemos o que Deus espera receber de nós quando nos reunimos para O cultuar.
Usarei aqui a seguinte seqüência de versículos desse mesmo texto, para que possamos meditar melhor a respeito do que Deus aceita como culto (versículos 26,33,37,38,39,40).

“Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor, mas se alguém ignora isso que ignore. Portanto irmãos, procurai com zelo profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem".

Lendo esse texto bíblico, portanto inerrante e santo, não dá para acreditar que Deus receba um culto do tipo reteté.

Como lemos no início da mensagem, os significados para essa palavra são de muita bagunça e nada de ordem e decência, pois reteté quer dizer reboliço, mistura, festa, aquilo que foge da normalidade.

Na verdade, reteté se tornou uma “gíria pentecostal” que, infelizmente, significa prestar um culto ao contrário do culto que Deus ensinou e que deseja receber de nós.
Qual o problema do reteté?

São vários os problemas com essa modalidade de culto e seria necessário rasgar I Co 14 das Sagradas Escrituras, para aceitar o reteté.

a) A passagem ensina ordem e decência (v.40), além de mostrar que os dons têm propósitos para edificação da Igreja (v.26). “Faça-se tudo para edificação”.

b) Deus não é de confusão (I Co 14.33). O reteté encarna o caos!

c) O “reteté” infantiliza, contrariando o bom-senso exortado pelas Escrituras (I Co 14. 20)

d) O culto é racional (Rm 12.1), enquanto o “reteté” inspira os mais primitivos instintos emocionais, desprezando por completo o intelecto.

Essas palavras do texto bíblico eram para serem obedecidas como mandamentos do Senhor, mas o que parece é que até mesmo os pastores rasgaram essa página da bíblia ou riscaram essas palavras, ou seja, não estão cuidando em serem espirituais, nem profetas de Deus.

O reteté é uma vergonha para o cristianismo!
Pois cristãos são os que seguem os ensinamentos de Cristo e vivem como Ele ensinou, obedecendo à Sua Palavra, recebendo dEle o poder para serem Suas testemunhas neste mundo de horror, onde o mal tem dominado os corações.

Ser cristão é renunciar aos desejos carnais que arrastam o homem para o pecado, é negar-se a si mesmo e tomar a cada dia a sua cruz para seguir Jesus.

Não existe cristianismo sem Bíblia, não existe cristianismo sem obediência, não existe cristianismo sem cruz.

Mesmo que os "retetezeiros" (se reteté foi inventado, podemos inventar um nomezinho para quem o adota) insistam em dizer que toda aquela bagunça que eles fazem nos cultos é manifestação do poder do Espírito Santo, nunca conseguirão convencer os amantes da genuína mensagem bíblica que aprendem ao ler Atos 2 o que realmente é o poder do Espírito Santo.

Pedro pregou cheio do poder do Espírito Santo, pregou a mensagem da cruz, que salva e liberta o homem do pecado e o prepara para viver a eternidade no céu e, nessa mensagem Pentecostal, ganhou quase três mil almas para Jesus. Quantas almas têm ganhado os cultos de reteté?

Quantas vidas tem sido libertas nessas reuniões?

Qual o tema dos louvores ou mensagens pregadas nos cultos de reteté?

A mensagem pregada no reteté é de Vitóriiiaaaa! Parece boa a mensagem?

Só parece, pois não prega a vitória de Jesus na cruz, nem a vitória do crente sobre o pecado, através do sangue de Jesus.

A vitória pregada no reteté é financeira, sobre os invejosos, sobre o diabo, pois os retetezeiros são “super poderosos” (mas não é aquele poder que Jesus prometeu que teriam os que cressem em Seu nome, mas é um poder feio e estranho, que zomba das coisas espirituais e expõem os ignorantes às artimanhas de satanás).

A Palavra nos ensina a resistirmos à tentação e vigiarmos em todo o tempo, pois o nosso adversário anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.

Jesus é a nossa força e a nossa vitória!

O poder do Espírito Santo é dado aos crentes para anunciarem a mensagem do reino de Deus e terem forças para batalharem nesta terra, contra o pecado e não para sapatearem inutilmente em ritmos mundanos até caírem ao chão.

Não compare o poder do Espírito Santo à bagunça irresponsável do reteté!

O nosso Deus é santo e nós devemos ser santos também, pois sem santidade ninguém O verá. Ser santo é ser separado - bem diferente do reteté que significa misturado.

Fervor, animação, gritos, barulho, histeria e alguns “fenômenos esquisitos”, nunca foram sinônimo da verdadeira espiritualidade, muito embora os mais vulneráveis e valorizadores destas manifestações externas pensem e preguem diferente.

Dê “um glória”, “fala em línguas”, “abre a tua boca”, “tira o pé do chão”, “desmancha essa cara de delegado” e outros termos, tornaram-se chavões de pregadores animadores de auditório, distorcendo o verdadeiro sentido e propósitos destas expressões.

A coisa tomou uma proporção tão grande, que até nos dias atuais, em muito cultos, tem pessoas que constrangidas pelo que se convencionou ser um “crente espiritual”, para se adaptar aos padrões estabelecidos, negam a sua própria personalidade e individualidade.

Não há nada de errado com a maioria destas expressões e com um comportamento eufórico. O errado está nos abusos, nos excessos, nas equivocadas motivações e na contradição entre a conduta no culto e a vida privada (e até pública).
Existem crentes, que na mesma proporção que falam em línguas, maltratam a mulher, o marido, os filhos e os pais. São caloteiros, presunçosos, arrogantes, fofoqueiros, semeadores de contenda, mentirosos, facciosos, infiéis, empregados enganadores, patrões exploradores, etc.

Definitivamente, fervor não é sinônimo de espiritualidade. Por vezes, muito barulho e animação é uma tentativa consciente ou não, de esconder a realidade.
Não adianta fazer “avinhaõzinho” ou “trenzinho”, “marchar”, dá “tiro”, “rolar no chão”, “cair no espírito”, “chiar”, “uivar”, “urrar”, pois estas coisas não provam nada, a não ser, em muitos casos, o desequilíbrio emocional e até mental, e na melhor das hipóteses, pura “meninice”.
Neste último caso, é preciso ter sabedoria para não matar os “meninos”. Eles precisam ser orientados com amor e paciência, para poderem alcançar a maturidade.

Por outro lado, ser maduro não é ser frio, indiferente, azedo, amargo, insensível. Ser espiritual e maduro não nos impede de glorificar a Deus, de buscar e permitir que o Espírito manifeste em nós os seus dons. Como espirituais nos alegramos, rimos e choramos na presença do Senhor!

Poder de Deus é poder que realiza que faz, que se importa, que ama, que prega, que socorre, e não meras demonstrações sensacionalistas e puramente emotivas.

Não é pela quantidade ou intensidade das manifestações dos dons espirituais (ou supostas manifestações), que se conhece a verdadeira espiritualidade de um cristão, mas sim por suas obras, pelo fruto do Espírito em sua vida;

“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” (Tg 1.26-27)

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gl 5.22-23)

Vemos que ultimamente isto tem sido largamente aceito em nossas igrejas observe:

O Espirito Santo deixa a igreja toda confusa e que edificação traz a igreja?

O Espírito Santo anula a mente e a razão dos seres humanos?

O Espírito Santo deixa a pessoa numa espécie de transe místico?

O Espírito Santo afugentam os pecadores?

É necessário uma espécie de ritual(estilo indígina) ou uma lei para fazer o "Espirito
baixar" a qualquer hora?

Jesus e seus apostolos viviam rodando e girando por onde iam pois tinha o Espírito?

A emoção faz com que a pessoa sorria de alegria ou fazer caretas como se estivesse sobrecarregada?


Conclusão:
Qual é a causa para tanto sucesso de fenômenos excêntricos, extravagantes, exóticos, anti-bíblicos, irracionais, no meio evangélico?

01. A busca pela espiritualidade superficial.
Hoje a dedicação de tempo à oração, meditação bíblica e comunhão entre irmãos é cada vez mais raro no meio evangélico, então a busca por soluções espirituais mais rápidas e instantâneas são freqüentes nos cultos.

02. Desequilíbrios eclesiásticos. Como é difícil ser equilibrado no meio evangélico, pois muitos em busca de uma “cristianismo racional”, buscaram um racionalismo cético, naturalista e anti-bíblico denominado de liberalismo teológico. Em contrapartida, outro extremo se levantou, que é a busca por um “cristianismo emocional”, onde o emocionalismo contamina as mentes que pararam de pensar e refletir na Palavra de Deus.

03. Pragmatismo e empirismo evangélico. Um legião de pessoas buscam aquilo que é prático e experimental, sendo presas fáceis de pregadores sensacionalistas, que buscam produzir shows em lugar de cultos. O espetáculos dos anfiteatros tomam conta dos púlpitos que deveriam ser destinados à Palavra.

04. Falta da consciência na suficiência da Palavra. Ir além do que está escrito é a grande moda dos evangélicos contemporâneos, sendo que a Bíblia deixa de ser a regra de fé e prática das liturgias e manifestações espirituais. Já não é suficiente os dons espirituais descritos em diversos textos das Sagradas Escrituras? Para que buscar mais coisas que fogem da Palavra?




Mudança de vida
Todas as experiências sobrenaturais relatadas na Palavra de Deus levaram os homens que por elas passaram ao arrependimento, mudança de vida, desejo de evangelizar, etc... Em outras palavras, tinham sempre um propósito.
É de se estranhar pessoas que vivem caindo na igreja e possuem um péssimo testemunho e nunca mudam de vida!


Amados...este artigo na verdade é resultado de uma pesquisa que fiz na internet, estão inclusos trechos de varios blogs, sites, portanto se alguem identificar algo que seja de sua autoria por favor entre em contato comigo )

10 comentários:

  1. Fiquei muito feliz por encontrar um homem de Deus que se preocupa com as Escrituras e com a pregação do Evangelho sem enfeites carnais! Deus abençoe no nome de Jesus. Muito interesante a mensagem, as fontes utilizadas e os argumentos. Deus abençoe o senhor e sua família no nome de Jesus!
    Paz de Cristo!

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  2. ANETESICO INALATORIO FAZ MOVIMENTO CAI CAI E REPOUSO NO ESPIRITO VEJA NO YOUTUBE SOBRE O FEDO NO COLETE DO FELICIANO NINGUEM EMPURROU ELE VOLTE...O...VIDEO

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  3. ainda a homem de Deus que expressa a verdade para a humanidade parabéns que DEUS o abençoe pois esclareceu muitas duvidas minhas um forte abraço sou da igreja ágape

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  4. Excelente matéria,todos os cristãos deveriam ler,mas como foi citado acima,o problema de muitos cristãos é a preguiça,não querem ler,querem um Evangelho instantâneo,mastigado,fácil e aí são um prato cheio para os lobos devoradores.

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  5. Glória a Deus! Encontrei aqui, uma boa parte para instruir umas pessoas sobre essa moda neo pentecostal, além da Palavra Sagrada.

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  6. uma bencao de estudo aqui tirei minhas duvidas e pelo que percebi nao estava enganada . e tempo de busca o evangelio autentico genuino veeerdadeiroooo

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  7. Muito esclarecedor seu artigo, gostei muito! Parabéns e que Deus continue lhe dando discernimento.

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  8. Boa noite! Me entristeço de ver tantas pessoas sendo guiadas por falsos pastores. Conhecem os nomes sagrados verdadeiros, mais continuam guiando seu povo para o abismo. Como diz a Palavra. Um cego guiando outro, os dois cairam num abismo. Manyaohuh (adulterado para Mateus) 15;14... E os nomes que constam na Bíblia de João Ferreira de Almeida não são os verdadeiros. Porque, foram nomes criados pelo homem. O nome do Pai é: Iaurru ul, do filho iarrushua ulhim. E não existe espirito santo. Mais a terceira pessoas celestial que é: Rukha Ulhim que se pronuncia assim; rurra ulrrim!!! Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará! yarmiyaohu (adulterado para João) 8;32... Meu email: limatrt15@hotmail.com

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